Olho pra sua foto e me vejo lá em você.
Me confundo com seus olhos, com meus olhos.
Parece que eu sou você.
Eu me sinto você minha amiga.
Eu sinto você.
Nesta simbiose nossas imagens se confundem.
Se você chora uma lágrima ou ri um riso, eu derreto e chacoalho no seu movimento.
Não sei mais onde começo, nem onde termino.
Sou extensão de você minha querida.
Não me reconheço mais.
Não te reconheço mais.
Eu e você estamos pralém do cogniscível.
Somos líquido sanguíneo na mesma tigela.
O sensível que nos une, reune, confunde e ilumina.
Pra além dos julgamentos...
Pra além das ilusões...
Eu e você somos uma só mulher.
Em eterna primavera virginal nos encontramos.
Para além das dualidades estamos.
Dos nossos seios brotam rosas.
De todos os ventres um mesmo líquido transborda.
Tu és Deusa.
Eu sou Deusa em ti.
Contigo em mim, reconheço-me Amor.
Somos uma, apesar de quatro pegadas na areia...
Oceanos de Vênus se encontram no fluxo das ondas do eterno...
Somos rica unidade plural, habitantes do mesmo profano-divino paraíso feminino.
Amiga, irmã, mãe e filha.
Sem restrições, sem distinções, mergulhamo-nos.
domingo, 11 de julho de 2010
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Vamos brincar daquela brincadeira: primeiro eu sou a alma e vc é o corpo e depois a gente troca!
ResponderExcluirliiiindo, amiga Paçoquinha!!
ResponderExcluiradorei!
amo muito vocês amigas venusianas, vocês me enchem de alegria de viver.
aho
Que linda!
ResponderExcluirTinha que ser vc Paulinha!
Que possoa mais amável, é um prazer fazer parte da sua vida!
Vc é muito importante pra mim!
grande beijo