quarta-feira, 25 de maio de 2011

por dentro sou a mesma

Decidi abrir mão de uma amizade.
Virou casamento.
O amor é tão grande.

Decidi mudar de trabalho.
Virou casamento.
O amor é tão grande.

Decidi mudar de signo.
Virou casamento.
O amor é tão grande.

Decidi mudar de país.
Virou casamento.
O amor é tão grande.

Descobri que amo mudar.
Virou casamento.
Decidir é tão grande.

sexta-feira, 15 de abril de 2011

terça-feira, 5 de abril de 2011

Tetrix

Quando eu me aventurei foi mais natural do que imaginei. Éramos mulheres, desde aquele dia, muito inclinadas a saber mais sobre nós mesmas. Uns objetos se tornaram sagrados. Um tipo de conversa se tornou rotineira. Ali pra São Paulo. Ali pro Rio de Janeiro. Uma azeitoninha continua seus passos numa casinha de vidro no mato. Quando ela vai ler essas bobagens? Se o circo passar ela vai. Minha viagem pessoal me leva no máximo a mudar de bairro. Acho que um venusiano não mudaria assim minha cabeça. Pobre de mim que só quero ficar rica de uns 5 mil por mês pra fazer uma vidinha de uns 50 metros quadrados. Tenho medo que minha gata me baste como filha, que eu me baste como família, que uns skipes me bastem como amigas. É possível, Sarah Jessica Parker, que seu jeito de ser mulher nos contamine? Se eu for devassa como a Sandy, ninguém tem nada a ver com isso. Se Fernanda Lima me ensinou direito, amor e sexo é mais parado que jogo da vida. Vou parar de pagar um procurador pra viver no meu lugar enquanto eu estiver ganhando dinheiro. Procura aí na bíblia onde foi que Jesus deixou de ser amor e virou nome de Igreja. Resumindo pra não dizer que eu sou maluca: amo a vida que ninguém conheceu antes de mim, por isso ninguém pode ensinar. Lu

terça-feira, 22 de março de 2011

Grãos de Milho do mesmo Sabugo

É possível que eu diga clichês.

Mulheres-ímã se encontram em festa de aniversário de linguista badalada porque já não podiam ficar sem se ver.

Mulheres-ímã vão prum quarto, se esparramam na cama e falam e abraçam e certificam que estão todas ok.

Mulheres-irmãs que talvez vão cada uma com seu homem particular para um estado diferente do Brasil.

Mulheres-irmãs que se amam tanto que falam o que a outra ia falar e fazem o que a outra já fez.

Quantas luas faltam pra gente se ver de novo?

Onde está a minha certidão de nascimento de Friburgo? Sabia que a primeira cenourinha orgânica e a mais deliciosa que eu comi, eu mesma tirei da terra de Lumiar, quando minha mão era de uma menina de uns 8 anos?

Vou morrer (deixa eu ser dramática) se a mais venusiana de todas for atrás de seu belo horizonte.