Estou aqui
na Chapada dos Veadeiros
Vendo este céu de brigadeiro.
No cerrado desértico
encontro a flor vermelha
como a boca seca do sol desvairado.
Caminho um bocado!
Chego a estrada sombria
Com o pé esfolado e empoeirado
Um pássaro nos rodeia
Com um bater de asas abençoado.
Que mistérios guarda a noite?
Os matinhos enroladinhos na ponta
parecem palha.
Se intrepidam nos movimentos dos quadris.
É o Ar e a Água, coração e quadril,
levitação e gravidade.
Sou puro movimento, celebrando a vida.
Como a flor do cerrado amarelinha,
desperto a consciência suprema e elevada,
colorindo e regando a terra seca
da minha mente.
sexta-feira, 17 de setembro de 2010
Assinar:
Postar comentários (Atom)

Adorei adorei adorei. Os dois últimos versos são de chorar. Escreva, escreva sempre! Euflorzinha.
ResponderExcluirQuerida amiga!
ResponderExcluirInesquecíveis os momentos que vivenciamos nesta viagem reverenciada pelos teus versos que fazem brotar flores em minha alma e coração!Eterna fragrância luminosa habita em nós!
Te amo Tália querida!
Ass.: Aglaia