domingo, 11 de julho de 2010

Nosso Encontro

Olho pra sua foto e me vejo lá em você.

Me confundo com seus olhos, com meus olhos.

Parece que eu sou você.

Eu me sinto você minha amiga.

Eu sinto você.

Nesta simbiose nossas imagens se confundem.

Se você chora uma lágrima ou ri um riso, eu derreto e chacoalho no seu movimento.

Não sei mais onde começo, nem onde termino.

Sou extensão de você minha querida.

Não me reconheço mais.

Não te reconheço mais.

Eu e você estamos pralém do cogniscível.

Somos líquido sanguíneo na mesma tigela.

O sensível que nos une, reune, confunde e ilumina.

Pra além dos julgamentos...

Pra além das ilusões...

Eu e você somos uma só mulher.

Em eterna primavera virginal nos encontramos.

Para além das dualidades estamos.

Dos nossos seios brotam rosas.

De todos os ventres um mesmo líquido transborda.

Tu és Deusa.

Eu sou Deusa em ti.

Contigo em mim, reconheço-me Amor.

Somos uma, apesar de quatro pegadas na areia...

Oceanos de Vênus se encontram no fluxo das ondas do eterno...

Somos rica unidade plural, habitantes do mesmo profano-divino paraíso feminino.

Amiga, irmã, mãe e filha.

Sem restrições, sem distinções, mergulhamo-nos.

domingo, 4 de julho de 2010

Domingo depois do ec. da lua e antes do do sol

São meninas dando feedback uma para a outra o quanto nela está em si nelas. Parecem trocas engraçcadas. Bato o teclado com for´ca poirque Se eu paro de teclar alto, no silencio começo a VIAJAR E NÃO VOLTAR ´PRA MIM. Len[mbranos quando eu quis dafr Tb pro dela, ele agarrava. O jogo era mata come ouy casa. Pra Aninha eu dabva e não= anão eu dcasava. Se pegaríamos se a gente quisesse. Todo mundo prova do mesmo creme. Avela. Tã muito gelado. Rindo a gente aprende. Pra passar dor de cabeça pra passar câncer a gente viu que é só rindo. Quem me curou foi tom Cavalcante na competição de comediantes. Fico achando que elas tão me olhando. Nós, atenção, estamos amadurecendo juntas. Troca, crescimento, feminino. Os masculinos inventaram o feminismo. Inventaram, ou seja, como autor, como Jos~e Saramgao, olharam para uma realidade e viram o que quiseram relatar.
Ouço o que quiseram relatar.
Relato o que eu quis.
Thiagio é gay. nao eh.

quinta-feira, 1 de julho de 2010

Soluna

Aprender a ser só, ser solta, solteira.

Aprender a parir o homem que há em mim.

A dor e o prazer se alternam na busca de ser só.

Eu que sou Lua, me vejo agora em eclipse.

Na sombra da Terra, nua Lua estou.

Despida de brilho exterior, posso me ver melhor.

Aprendo a parir o brilho-Sol que há em mim.

E quem disse que sem Sol não há Lua?

Há sim. Lua Negra.

Me encontro aí, neste exato instante.

Entre a minguante e a promessa de renovação.

A alegria e a tristeza se alternam na busca de ser Sol.

Ser Luna-Solar.

Inverno e verão, não.

Agora serei primavera.

Sol e Lua em harmonia. Serei noite e serei dia.

Serei só, integradamente indivisível.

Fêmea e macho no casamento perfeito dentro de mim.

Flores brotam das minhas mãos.

Colorida ação da mulher se faz na solitude solunar.

Na busca de ser soluna, só una, una.